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Entidades vão ao STF saber posição sobre reforma previdenciária

postado em 17/01/2004 14:47 / atualizado em 17/01/2004 14:47

Representando a Febrafite, o tesoureiro e Presidente da AAFIT/DF, Antônio Alves do Nascimento Neto (Tonhão), encerrou a semana que passou com uma vista ao Presidente do STF, Ministro Maurício Corrêa, para transmitir ao Judiciário a preocupação dos Servidores Públicos do Legislativo, Executivo e Judiciário, com a tramitação das Ações Diretas de Inconstitucionalidade ajuizadas contra dispositivos da Reforma da Previdência. Compareceram à audiência representantes de Federações, Sindicatos e Associações da Previdência Social, da Receita Federal, dos Fiscos Estaduais e do Trabalho.

Conforme Tonhão, o grupo chegou aconclusão que o Supremo Tribunal Federal “está em boas mãos”, de forma que as decisões terão a tendência de respeitar a jurisprudência existente na Casa. Ele informou que as três ADINS se encontram no Supremo com duas matérias diferenciadas, uma sobre a contribuição dos inativos e outra sobre a regra de transição. Em ambas, o julgamento será de Plenário.

Com relação a contribuição dos inativos, o Ministro afirmou que o julgamento ocorrerá logo ao retorno das atividades da Casa e que não ultrapassará os 90 (noventa) dias previstos para seu desconto, já que se encontra instruído com as informações trazidas pelos autores e co-autores (Congresso Nacional e Presidente da República);

Quanto a regra de transição com a redação da Emenda Constitucional N° 20, comparado com o texto atual, o Ministro ponderou que a matéria é muito interessante e que ocorrerá uma bela discussão no Plenário. O Ministro comentou sobre o subteto, afirmando que os Tribunais de Justiça, estão abarrotados de Ações com pedidos de liminares e que o próprio Supremo não tem definição do seu teto, pois a Legislação prevê o total de subsídios do Presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), e isto ocorrendo o teto estaria em torno de R$ 19.000,00 (dezenove mil reais);

Por fim, o Ministro deixou claro que não se curvará as pressões do Executivo, mesmo que tenha prejuízos e perseguições pessoais. O Supremo irá julgar as matérias observando o arcabouço jurídico sem atender os apelos políticos.

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