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PEC paralela: extraordinário está chegando ao fim sem apreciação definitiva

postado em 12/02/2004 22:42 / atualizado em 12/02/2004 22:42

Por um “erro de comunicação”, o vice-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT/SP), impediu a instalação da comissão especial que analisará a PEC paralela da reforma da Previdência. A reunião para formalizar os nomes dos deputados que vão compor a comissão já havia começado há mais de 30 minutos, quando Luizinho chegou e colocou em xeque um acordo fechado entre os partidos.

O acordo previa que todos os partidos indicariam para a comissão da PEC paralela os mesmos deputados que analisaram a reforma da Previdência. O problema é que o presidente da antiga comissão – deputado Roberto Brant (PFL/MG) – não quer assumir a cadeira porque está mais preocupado em se dedicar às eleições municipais deste ano. Com isso, o PFL – partido ao qual cabe indicar o nome da presidência desta comissão – indicou o deputado Onyx Lorenzoni (RS) para substituir Brant. Luizinho questionou a troca e pediu que a sessão fosse encerrada para que os líderes retomassem as negociações.

A ofensiva do vice-líder desagradou os pefelistas presentes à reunião, que não entendiam porque Luizinho questionava a indicação que cabe a um partido definido.

– O Brant não quer presidir. E além disso, não cabe ao governo indicar o nome do PFL para a comissão. Essa é uma escolha do partido – disse o deputado Rodrigo Maia (PFL/RJ).

Ao perceber o mal-estar, Luizinho foi conversar pessoalmente com Lorenzoni e explicar que não tinha nada contra seu nome para presidir a comissão. Ele alegou um “problema de falta de comunicação” como justificativa do pedido de adiamento da instalação. “Não tínhamos sido informados de que o presidente anterior não queria fazer parte desta nova comissão e o acordo era para mantê-la inalterada. Foi uma reação à falta de informação, mas já está tudo resolvido e não há crise”, disse.

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