postado em 25/03/2019 16:47 / atualizado em 25/03/2019 16:59
Dos R$ 640 bilhões estimados em perdas dos 27 estados e Distrito Federal por causa da Lei Kandir, Minas lidera o ranking dos que mais têm a receber: 21% dessa fatia, o equivalente a R$ 135 bilhões pelo ICMS que deixou de entrar no cofre desde 1996.
Se houver o pagamento, o Estado, que tem dívida ativa de R$ 88 bilhões com a União e um déficit estimado para este ano de R$ 30 bilhões, passará de devedor a credor. Os governadores têm se mobilizado e pressionado a união pelo ressarcimento.
Já as Prefeituras devem receber 25% do valor do ressarcimento. A filiada Associação dos Funcionários Fiscais de Minas Gerais (Affemg) desenvolveu um aplicativo para calcular o montante devido para cada município mineiro. Confira: http://www.affemg.com.br/leikandir?
Revogar e ressarcir
Em estudo publicado pela Febrafite, a entidade defende a revisão das desonerações fiscais, das as quais, a primeira e a mais significativa é a revisão da imunidade tributária na exportação das commodities que, além de desestimular a industrialização e agregação de valor econômico, suprime recursos relevantes para o Estado.
“A Lei Kandir é o maior benefício fiscal heterônomo concedido pela União. Ela tem servido tão somente para ampliar as altas taxas de lucro dos exportadores e deixar nos Estados um rastro de destruição, mortes e pobreza. A revogação deste benefício é medida essencial para equilibrar as finanças dos entes subnacionais”, alerta.
Acesse a versão atualizada do estudo aqui.
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